No dia 12 de setembro de 1957, José
Lins do Rego, pioneiro do romance social nordestino, morre aos 56 anos. Lins do
Rego foi advogado, jornalista, romancista, cronista e memorialista. Ele nasceu
no Engenho Corredor, em Pilar, na Paraíba, em 3 de julho de 1901. Entre suas
obras, destacam-se Menino de engenho
e Riacho Doce.
José Lins do Rego Cavalcanti era
filho de fazendeiros. Com a morte da mãe, passou a ser criado pelo avô, num
engenho de açúcar. Aos oito anos ingressou no Internato Nossa Senhora do Carmo,
onde estudou durante três anos. Em 1912 passou a estudar em João Pessoa. Três
anos depois mudou-se para o Recife, onde concluiu seus estudos secundários.
Em 1919 ingressou na faculdade de
direito do Recife. No ano seguinte, passou a escrever uma coluna literária para
o jornal "Diário do Estado da Paraíba".
Em 1932, José Lins do Rego publicou
seu primeiro livro, "Menino de
Engenho". Custeado com seus próprios recursos, o livro recebeu
críticas favoráveis e tornou-se um grande sucesso. No ano seguinte, publicou um
segundo romance, "Doidinho". Passou a publicar um romance por ano:
em 1934, "Bangüê"; em 1935, "O Moleque Ricardo"; em 1936,
"Usina"; em 1937, "Pureza"; em 1938, "Pedra
Bonita"; e em 1939, "Riacho Doce".
Em 1936, publicou seu único livro
infantil, "Histórias da Velha Totonha", em edição ilustrada pelo
artista plástico Santa Rosa. A partir de então, passou a se destacar também
como cronista. O livro que é considerado sua obra-prima, o romance "Fogo
Morto", saiu em 1942. O autor consagrou-se como mestre do regionalismo.
Seu último romance, "Cangaceiros",
foi publicado em 1953.
Três anos mais tarde, José Lins do
Rego tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. A obra de José Lins do
Rego, bastante conhecida, foi adaptada para o teatro, o cinema e televisão. Em
1956 Lins do Rego publicou "Meus Verdes Anos", um livro de memórias.
No ano seguinte morreu de um problema hepático, aos 56 anos, no Rio de Janeiro.
* Fonte: educacao.uol.com.br
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