Arqueólogos egípcios anunciaram, dia 10 de março,
terem encontrado uma estátua gigante de oito metros do faraó Ramsés II em um
bairro popular do Cairo. Junto a esta estátua, foi encontrada outra, de um
metro, do rei Seti II. As duas estátuas pertencem a 19ª dinastina, de acordo
com o Ministério das Antiguidades do Egito, e foram encontradas durante uma
missão de arqueologia de especialistas alemães e egípcios na antiga cidade de Heliópolis,
que hoje é um bairro do Cairo.
O fato já é considerado uma das mais
importantes descobertas arqueológicas da história, e ajuda a recontar antigas
mitologias, podendo significar uma nova página para o país, seu turismo e sua
economia.
Considerado por muitos especialistas
como o maior faraó a ter governado o império egípcio, Ramsés II acreditava que
o mundo havia tido início em Heliópolis – onde hoje, em uma triste ironia, se
localiza a favela de Mataryia. A descoberta sugere que havia, no local, um
templo para Ramsés II.
De um passado pleno em riquezas e
histórias, o Egito hoje se encontra afundado em uma profunda crise econômica e
social. A recém descoberta pode ajudar a reiniciar a indústria do turismo no
país, intensamente abalada nos últimos anos pela instabilidade política e os
ataques terroristas ocorridos no país.
© fotos: Mohamed Abd El Ghany / Reuter
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