Uma campanha de doação de alimentos e
produtos de limpeza em prol do Centro de Convivência da Terceira Idade "Odilon
Lopes" (CECOL) está sendo realizada pelos alunos do 9 Ano da Escola
Municipal “Maria Marques de Assis”- São Domingos. A campanha é uma das ações do projeto Eu,
cidadão. A atividade está sendo coordenada pela professora Ma Iskaime .
As doações podem ser feitas na Escola
Municipal “Maria Marques de Assis” ou procurar algum aluno do 9 ano da referida
escola.
O CECOL é uma instituição sem fins
lucrativos , caracterizada como filantrópica, sendo mantida pelos benefícios de seus
internos, doações e ajuda do governo municipal, contando atualmente com 12 pessoas
idosas. O CECOL fica localizado no município de Pombal, na rua Odilon Lopes S/N.
Hoje
dia 29, Salvador completa 468 anos. Na mesma data, no ano de 1549, Tomé
de Sousa, nomeado governador-geral do Brasil, e sua comitiva aportaram nas
terras soteropolitanas com a missão de fundar uma cidade fortaleza e a primeira
metrópole portuguesa na América, a mandos do então rei de Portugal, D. João
III. O nome dado à capital baiana, em sua fundação, foi Cidade do São Salvador
da Baía de Todos os Santos.
Tomé de Sousa
A partir do século XVI, a capital
baiana se tornou o maior porto para a chegada de escravos africanos no Brasil.
As consequências da grande quantidade de africanos na cidade, podem ser vistas,
até hoje, no hábitos, costumes e tradições do soteropolitano.
Salvador foi capital brasileira por
214 anos, entre 1549 e 1763. Sua escolha foi determinada pela posição
estratégica que a Baía de Todos os Santos representava para os navegadores portugueses,
já que por ali escoava a maior parte do pau-brasil extraído.
A polêmica em torno da data de sua fundação.
Nem sempre foi pacífica a aceitação
de 29 de março como data de referência da fundação da Cidade do Salvador que os
baianos insistem em chamar de Salvador subvertendo a invocação original. Desde
o século XIX os historiadores já divergiam quanto à efeméride e o motivo era a
falta de uma prova documental em torno de um ato solene de fundação, uma festa,
um evento com participação das autoridades e seus habitantes. Nenhum indício
nesse sentido foi encontrado até hoje, mas desde 1952 por ato oficial da
Prefeitura a data de 29 de março foi referendada, melhor assim.
O assunto sempre se revelou polêmico,
mas foi a partir de 1945 quando o então Prefeito Elísio Lisboa decretou 1° de
maio como feriado municipal, em função da data de fundação da cidade proposta
por respeitáveis intelectuais baianos, que o tema começou a ser discutido com
maior apuro. Então, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nomeou uma
comissão para debater o assunto e elaborar um parecer final.
Durante quatro anos a comissão
produziu provas, levantou documentos, sugerindo a data de 29 de março como a
melhor alternativa, apresentando as suas conclusões no I Congresso de História
da Bahia, realizado durante as comemorações dos 400 anos de fundação de
Salvador. Segundo o relator 29 de março, data de chegada e desembarque da
esquadra de Thomé de Souza, seria a mais apropriada.
Arqueólogos egípcios anunciaram, dia 10 de março,
terem encontrado uma estátua gigante de oito metros do faraó Ramsés II em um
bairro popular do Cairo. Junto a esta estátua, foi encontrada outra, de um
metro, do rei Seti II. As duas estátuas pertencem a 19ª dinastina, de acordo
com o Ministério das Antiguidades do Egito, e foram encontradas durante uma
missão de arqueologia de especialistas alemães e egípcios na antiga cidade de Heliópolis,
que hoje é um bairro do Cairo.
O fato já é considerado uma das mais
importantes descobertas arqueológicas da história, e ajuda a recontar antigas
mitologias, podendo significar uma nova página para o país, seu turismo e sua
economia.
A estátua foi encontrada perto das
ruínas do templo de Ramsés II, na antiga cidade de Heliópolis, localizada na
parte este do Cairo. O faraó, também conhecido por Ozymandias ou Ramsés O
Grande, governou durante 66 anos, de 1278 AC até 1213 AC, diz o The Guardian.
O pedaço da estátua descoberto
consiste em um busto e uma parte da cabeça de Ramsés II, feito em quartzito,
com oito metros de extensão. Junto da representação do faraó, foram encontrados
também a parte de cima de uma estátua menor do faraó Seti II (neto de Ramsés
II), partes de um obelisco coberto de inscrições em hieróglifos, além das
colunas e do piso de um templo.
Considerado por muitos especialistas
como o maior faraó a ter governado o império egípcio, Ramsés II acreditava que
o mundo havia tido início em Heliópolis – onde hoje, em uma triste ironia, se
localiza a favela de Mataryia. A descoberta sugere que havia, no local, um
templo para Ramsés II.
A restauração nos artefatos já
começou, para que possam estar expostos no Grand Egyptian Museum, museu que
será inaugurado em 2018.
De um passado pleno em riquezas e
histórias, o Egito hoje se encontra afundado em uma profunda crise econômica e
social. A recém descoberta pode ajudar a reiniciar a indústria do turismo no
país, intensamente abalada nos últimos anos pela instabilidade política e os
ataques terroristas ocorridos no país.
Nesta terça-feira, dia 21 de março, o
Projeto Eu cidadão abordou como
temática o Dia Internacional da Síndrome
de Down. Na oportunidade, os alunos
do 8 Ano da Escola Municipal “Maria Marques de Assis”, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco
mais sobre o universo de pessoas com síndrome de down.
O dia Internacional de Síndrome de
Down foi instituída pela Organização das Nações
Unidas (ONU) em 2006 com o objetivo de dar ampla visibilidade aos direitos
dessas pessoas, contribuindo para melhor informar a sociedade e combater o
preconceito que atinge fortemente esse segmento da população.
A Síndrome de Down é definida por uma
alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de
número 21, o que também é chamado de
trissomia do 21.
É importante destacar que a Síndrome
de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa dentro da diversidade
humana. Enquanto pessoas com deficiência, elas têm seus direitos assegurados
pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada
pelo Brasil com força constitucional.
As pessoas com Síndrome de Down têm
dado lições ao mundo de que os limites e barreiras estão na sociedade. Elas
hoje estão nos bancos escolares, em postos de trabalho, nas universidades, são
atores, repórteres, vendedores, fotógrafos, dentre tantas outras profissões,
ocupando um lugar próprio e digno na sociedade.
Encontro & diálogo é uma das ações do projeto “Eu,
cidadão”, idealizado pela Profª Ma Iskaime Sousa.
Na quinta-feira, dia 16, os
estudantes do 9 ano da E.M.E.F. “ Maria
Marques de Assis”, localizada no município de São Domingos fizeram a alegria dos idosos no Centro de
Convivência da Terceira Idade "Odilon Lopes"-CECOL em Pombal. Por meio do projeto “Eu, cidadão”, que tem como proposta ensinar conceitos de
cidadania além de resgatar os laços de amizade, os jovens puderam dialogar e
conhecer um pouco da história e o modo de vida de cada um deles no CECOL.
Na oportunidade, os idosos foram cercados
de atenção e carinho e puderam usufruir uma diferenciada que contribuíam para
elevar a autoestima dos internos. Adolescentes, professores e idosos se
divertiram e se emocionaram. Foi uma tarde rica e de grande aprendizado. Os adolescentes
puderam conhecer as condições sociais
dos idosos na instituição e participaram de ações que promovem a valorização do
ser humano, bem como desenvolvem atitudes que visam ao bem-estar coletivo;
solidariedade e à construção da cidadania.
No Dia (08) Internacional da Mulher
foi realizado a primeira etapa do Projeto Eu, cidadão! Os temas para estudos e
reflexões foram a igualdade de gênero e violência doméstica. As temáticas foram
trabalhadas com os estudantes do 9 Ano na disciplina de História, da Escola
Municipal “Maria Marques de Assis”- São Domingos-PB.
O objetivo foi chamar a atenção dos
alunos para a violência que ainda acomete muitas mulheres no país e quais as
formas para combater esse mal. A violência doméstica é um tema bastante
atualizado e instigante que atinge milhares de mulheres e crianças,
adolescentes e idosos em todo o mundo, decorrente da desigualdade nas relações
de poder entre homens e mulheres, assim como, a discriminação de gênero ainda
presente tanto na sociedade como na família.
Foi elaborado um mapa conceitual com estatísticas
e dados alarmantes sobre o aumento da violência domestica no Brasil.
No segundo momento, foi exibido uma
reportagem do STF cidadão sobre a vida de Maria da Penha e a luta para o governo
brasileiro reconhecer a violência
doméstica como crime. A Lei n. 11.340, sancionada em 7 de agosto de 2006,
passou a ser chamada Lei Maria da Penha em homenagem à mulher cujo marido
tentou matá-la duas vezes e que desde então se dedica à causa do combate à
violência contra as mulheres.
No terceiro momento, os alunos foram distribuídos
em 6 equipes para estudos de casos
de violência doméstica. Com a atividade os alunos perceberam que a violência doméstica não é marcada apenas
pela violência física, mas também pela violência psicológica, sexual,
patrimonial, moral dentre outras, que em nosso país atinge grande número de
mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no âmbito familiar, ou seja,
a casa, espaço da família, onde deveria ser “o porto seguro” considerado como
lugar de proteção, passa a ser um local de risco para mulheres e crianças.
As 6 história foram as seguintes:
HISTÓRIA
1
Maria é uma mulher casada mãe de dois filhos,
e como a maioria das mulheres trabalha fora, e quando chega em casa ainda tem
de cuidar da casa e dos filhos. Seu casamento era estável, mas há cerca de uns
meses passou a ter problemas, pois o esposo está muito nervoso é agressivo .
Tudo começou quando ela chegou mais tarde em
casa em vista da greve de ônibus de sua cidade. No entanto, seu esposo,
desconfiado, implicou com isso e começou a gritar com ela. No meio da discussão
ele a agrediu, jogou-a no chão e a surrou. Desde então diz que homem que é
macho cuida do que tem, e a cobra quando o serviço doméstico não o satisfaz.
Maria está assustada diante da situação, pois ele está cada vez mais rude,
sendo que as agressões tornaram-se a repetir. Ela não sabe o que fazer, pois
não quer nunca se separar do marido, sobretudo, porque pensa nos filhos.
HISTÓRIA 2
Susana tem um filho de 11 anos, Henrique, que
é muito criativo e cheio de energia. Entretanto, ele está sempre tendo
problemas na escola por uma coisa ou outra. O marido de Susana, João,
geralmente a culpa pelo mau comportamento do filho, dizendo que ela gasta muito
tempo em seu trabalho, quando deveria estar em casa, cuidando de Henrique. Um
dia, Susana e seu marido entraram em uma discussão e ele bateu nela. Machucada
e nervosa, Susana deu uns tapas em Henrique, dizendo que ele era um filho
ingrato que só lhe trazia problemas.
HISTÓRIA 3
Maria namora Ricardo há poucos meses.
Recentemente, Ricardo começou a questionar o seu comportamento. Ele sempre
pergunta a Maria com quem ela conversa na aula, por que ela não estava em casa
quando ele ligou e por que ela passa parte do seu dia conversando com suas
amigas, quando poderia estar com ele. Maria tenta não dar muita atenção a estes
comentários, mas ultimamente Ricardo tem falado de forma rude e muito nervoso.
Tem xingado e gritado com ela nos corredores da escola e depois pede desculpas.
Na noite passada, ele bateu nela. Ele diz que está chateado porque ele a ama,
mas ela “o deixa louco” de ciúmes.
HISTÓRIA 4
Fernanda mal tinha
começado o Ensino Médio quando conheceu João. Ele era diferente dos outros
caras que ela já tinha conhecido. Foi o primeiro amor da vida dela e ela queria
passar todo seu tempo livre com ele. Parou de sair com suas amigas e as suas
notas caíram. Ela estava mentindo constantemente para seus pais sobre com quem
estava e, por isso, não poderia vê-lo o tempo todo. Ele era muito ciumento e
Fernanda não poderia ter nenhum amigo homem sem que ele ficasse com raiva.
Depois de saírem por dois meses, eles começaram a brigar muito porque ela não
queria transar com ele. Um dia eles tiveram uma briga feia e ele bateu nela.
HISTÓRIA 5
Ana tem 21 anos de idade e mora numa cidade
turística. No ano passado, ela conheceu um estrangeiro, banqueiro, com quem
começou a namorar. Ela não contou sobre o namoro para sua família. Apesar de
ser mais velho, ela gostava de sair com ele, especialmente quando ele levava
para restaurantes caros e boates chiques. No fim de sua viagem, ele a convenceu
a acompanhá-lo a seu país de origem. Ele prometeu que seria fácil conseguir um
emprego, e Ana aceitou o convite. Depois de chegar lá, ele imediatamente pegou
seu passaporte e mostrou-se extremamente controlador, e às vezes fisicamente
agressivo. Ela também descobriu que ele não era banqueiro e que não tinha muito
dinheiro. Ana se sentiu muito isolada, sem amigos ou família e sem conhecer a
língua local. Ele a pressionou para trabalhar como stripper, um trabalho duro,
e que incluía ofertas diárias para se prostituir.
HISTÓRIA 6
Joana têm 39 anos e é casada há 17 anos com
um homem de 51 anos. Seu esposo controla aonde ela vai, com quem fala, e o que
fala. Em vista do ciúme, ele já a agrediu várias vezes, sendo que já agrediu
também a filha mais velha que foi defender a mãe.
Joana não sabe o que fazer, pois depende
financeiramente do marido. Ela teme o deixar e os filhos passarem necessidade.
Ela está em dúvidas de que providências tomar para amenizar esta situação.
Pontos
para a discussão:
1) Descrever uma definição de violência,
refletindo sobre o que isto significa para o grupo.
2) Apontar as ações e/ou atitudes
discriminatórias, bem como as consequências desvantajosas para o discriminado
para cada uma das histórias propostas.
3) Identificar decisões e/ou soluções para o
caso.
4) Alguma pessoa, seja homem ou mulher,
“merece” apanhar ou sofrer algum tipo de violência? Por quê?
5)Quais os diferentes tipos de violência
apontados nas histórias?
6) Introduza a ideia (a partir das definições
levantadas pelo grupo) de que os atos de violência podem ser divididos em três
categorias: física, emocional/ psicológica e sexual. Dessa forma, solicite que
os grupos façam essas associações com as respectivas histórias apresentadas.
7)Existem violências que estão relacionadas
ao sexo da pessoa? Qual o tipo de violência mais comum praticada contra as
mulheres?
8)O que você aprendeu com esta atividade?
Você aprendeu alguma coisa que poderia ser aplicada em sua própria vida ou
relacionamentos?
Os resultados dos estudos de caso serão apresentados
e debatidos no na próxima semana.
Quero agradecer a todos os alunos pela
atenção e empenho pelo trabalho e questionamentos apresentados.