Está na hora de
nossos professores descartarem de vez o uso do termo descobrimento do Brasil
para explicar o desembarque da esquadra de Pedro Álvares Cabral na costa
brasileira em 22 de abril de 1500. Em vez ao tradicional descobrimento devemos
adotar as expressões "tomada de
posse", "invasão" ou "conquista" . Outro termo inadequado
é "achamento" do Brasil, vocábulo adotado pela maioria dos livros
didáticos atuais. "Achamento”
e descobrimento são praticamente a mesma coisa e não refletem o que aconteceu
porque quem achou o Brasil foram os índios, não os portugueses.
Os professores
de história evitam também usar a palavra "descobrimento" para
classificar o desembarque de Cabral no sul da Bahia em função dos indícios de
que outros navegadores, portugueses e espanhóis, já teriam pisado em terras
brasileiras antes de abril de 1500. A expressão "tomada de posse" é a mais adequada no lugar de
"descobrimento".
Explicamos aos alunos que o que houve, na verdade, foi a tomada de posse de uma área que pertencia a Portugal desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas, mas que já havia sido achada por outros, antes do desembarque de Cabral.
Explicamos aos alunos que o que houve, na verdade, foi a tomada de posse de uma área que pertencia a Portugal desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas, mas que já havia sido achada por outros, antes do desembarque de Cabral.
Então, o Brasil
não foi descoberto mas sim apropriado num momento em que a Europa estava em
plena expansão e Portugal necessitava investir em novas terras em busca de
matérias-primas.
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